Diary Words

É tão difícil escrever quando se têm tanto por dizer, é tão difícil expressar-se quando estamos entalados com tantas palavras na garganta.

Todos os segundos são espadas que cruzam o peito para atingir o coração, aquilo que mais tem valor em mim.

Sinto o sabor da derrota da minha vida em cada regresso a quem sou, ou a quem que queria que fosse um dia, ao teu lado, e o poder da realidade da expressão “não vivemos para sempre” entra em acção, só restando fragmentos perdidos de sonhos entre o passado e o presente. O futuro não existe porque o presente não se constrói...

O sonho da vida, do amor, que é guardado no coração sente-se desprotegido pelo poder dessas espadas afiadas que tem o alvo bem apontado e definido. Trespassam o peito silenciosamente em cada lágrima derramada, em cada ato desgovernado e inevitável de acreditarmos na realidade que está à frente dos nossos olhos, que nos fere numa dor de ausência, numa dor de solidão, de impotência perante as circunstâncias.

Perdem-se momentos que podiam ficar marcados na terra que nos viu nascer, a única marca que podemos deixar de verdade. Perdem-se recantos especiais da Natureza. Perdem-se vidas.

No fim resta o que? Um ser banal, sem objectivos, sem motivações, sem nada.

Só tive um sonho na minha vida, mas não me arrependerei por ter sido o mais verdadeiro de todos os que podiam ter existido no Mundo.

Se quiseres uma prova disso diz-me uma única vez que não tenha olhado para ti apaixonado, com os meus olhos a brilharem por ti?

Não aguento viver assim, a morrer de saudades por ti, se sempre te amei.

Por favor fica comigo antes que morra de amor, de saudades, deixa-me ser feliz e mostrar-te de uma vez que este meu brilho que sempre esteve nos meus olhos é para sempre teu, e que pode dar luz à tua vida. Diz que me amas, preciso dessas palavras no meu coração, que é teu!! Senão só me resta morrer aqui, porque não serei ninguém sem ti...

Não aguento esta dor dentro de mim!!